Fina gota de luz,
adormecida nas linhas
deste diário vazio
que respira pele, suor e alma…
Nele, escreves as tuas sombras…
ruídos ásperos
que arranham o ouvido
e secam a boca pálida!
Membrana transparente
de cristais coloridos
deslizas pelos filamentos nervosos
que te cobrem o rosto de vidro
e desenhas um rio de água doce
poluído de sangue e lágrimas!
Tinjo-me de aparências vãs,
óculos de lentes difusas, bifocais,
chapéus de abas curtas ou largas
e escondo-me neste sobretudo
que me inunda o corpo de azul e sal.
... porque há luzes assim.... com apontamentos de escuridão!
ResponderEliminar