sopra a voz aguda da dor escondida!
Neve…
congela a pulsação febril camuflada no gelo,
expele o fogo que te consome as entranhas já gastas,
anuncia um novo mundo, idílico,
anuncia um novo sistema político humano
irmanado com o planeta terra, com a vida…
Onde está a revolução original,
se te subjugas, se te demites
se reprimires a tua filosofia, os teus sonhos…
Levanta-te!
Canta as lágrimas que te aprisionam,
a lava que te corrói por dentro em carne viva!
Nem eu nem tu
podemos mudar o mundo,
mas nós, todos…
Eu, tu e os outros!