terça-feira, 30 de março de 2010
terça-feira, 23 de março de 2010
domingo, 14 de março de 2010
Os erros da Humanidade
We don't serve your country
don't serve your king
Know your custom don't speak your tongue
White man came took everyone
(...)
We carry in our hearts the true country
And that cannot be stolen
We follow in the steps of our ancestry
And that cannot be broken
We carry in our hearts the true country
And that cannot be stolen
We follow in the steps of our ancestry
And that cannot be broken
Mining companies, pastoral companies
Uranium companies
Collected companies
Got more right than people
Got more say than people
Forty thousand years can make a difference to the state of things
The dead heart lives here
sábado, 13 de março de 2010
Asas
Fonte da imagem: bobwama.wordpress.com
Caminhamos em marcha lenta,
com botas de arame farpado
e pedras pontiagudas nos calcanhares…
Rastejamos o corpo mudo,
sob as nuvens negras,
carregadas de espessas lágrimas…
Enfrentando o vento agreste e cortante
que sopra das montanhas de Nordeste…
No dorso, carrego asas desmaiadas,
que desistiram de voar…
Guardam a memória do céu límpido,
das paisagens verdejantes,
dos companheiros de viagem,
e do Sol escaldante nas penas claras!
São dois pedaços do que fui,
Mas não me abandonaram…
Acompanham-me agora o passo frágil
e aconchegam-me o desânimo gelado,
suspirando pelo orvalho da cor azul!
Caminhamos em marcha lenta,
com botas de arame farpado
e pedras pontiagudas nos calcanhares…
Rastejamos o corpo mudo,
sob as nuvens negras,
carregadas de espessas lágrimas…
Enfrentando o vento agreste e cortante
que sopra das montanhas de Nordeste…
No dorso, carrego asas desmaiadas,
que desistiram de voar…
Guardam a memória do céu límpido,
das paisagens verdejantes,
dos companheiros de viagem,
e do Sol escaldante nas penas claras!
São dois pedaços do que fui,
Mas não me abandonaram…
Acompanham-me agora o passo frágil
e aconchegam-me o desânimo gelado,
suspirando pelo orvalho da cor azul!
domingo, 7 de março de 2010
Véu líquido
Fonte da imagem: blogue As musas inspiradoras
Véu negro de cinza…
Polvilhas-me o corpo queimado
e os olhos em carne viva.
Deslizas com os teus dedos afiados
sobre a pele cravada de lágrimas,
inflamando a boca salgada!
És a sombra invisível
que respira o odor do suspiro,
reconheces o sabor amargo da saliva
e decifras o rosto sombrio
no parapeito do destino.
És de uma transparência livre…
Corres encosta abaixo,
no leito do rio tempo,
recortas montanhas rochosas
e levas no teu peito a cor do vento…
Véu negro de cinza…
Polvilhas-me o corpo queimado
e os olhos em carne viva.
Deslizas com os teus dedos afiados
sobre a pele cravada de lágrimas,
inflamando a boca salgada!
És a sombra invisível
que respira o odor do suspiro,
reconheces o sabor amargo da saliva
e decifras o rosto sombrio
no parapeito do destino.
És de uma transparência livre…
Corres encosta abaixo,
no leito do rio tempo,
recortas montanhas rochosas
e levas no teu peito a cor do vento…
sábado, 6 de março de 2010
Me entrego a tus brazos
Me acerco al agua
Bebiendo tu beso
La luz de tu cara
La luz de tu cuerpo
Bebiendo tu beso
La luz de tu cara
La luz de tu cuerpo
(...)
(...)
Con toda palabra
Con toda sonrisa
Con toda mirada
Con toda caricia
Me acerco al fuego
Que todo lo quema
La luz de tu cara
La luz de tu cuerpo
Es ruego el quererte
Es canto de mudo
Mirada de ciego
Secreto desnudo
Me entrego a tus brazos
Con miedo y con calma
Y un ruego en la boca
Y un ruego en el alma
Con toda sonrisa
Con toda mirada
Con toda caricia
Me acerco al fuego
Que todo lo quema
La luz de tu cara
La luz de tu cuerpo
Es ruego el quererte
Es canto de mudo
Mirada de ciego
Secreto desnudo
Me entrego a tus brazos
Con miedo y con calma
Y un ruego en la boca
Y un ruego en el alma
"Con toda palabra" - Lhasa de Sela
sexta-feira, 5 de março de 2010
Wishful Thinking
A nova embaixadora da América cosmopolita.
Nascida na Califórnia, filha de pais indianos, foi durante a adolescência em França que a cantautora Rupa Marya descobriu que a cor da sua pele não era neutra: confundiam-na com os árabes e os ciganos e isso tinha um preço. Hoje, a par da carreira como médica, faz música.
Cantando em inglês, francês, espanhol e hindi, procurando referências na canção francesa, no tango, na música cigana e na folk americana, Rupa faz do mundo inteiro o seu território estético... mas também ético, não fosse o nome do seu disco de estreia - “Extraordinary Rendition” (2008) - uma expressão que tanto significa uma interpretação artística excepcional como o acto de levar prisioneiros para fora do país para usar técnicas de interrogatório ilícitas. Rupa estreou-se nos palcos portugueses no ano passado, durante o Festival de Músicas do Mundo de Sines (FMM).
Em 2009, editou o segundo álbum "Este Mundo".
Mais informação: http://www.myspace.com/aprilfishes
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