Calcamos o sol ardente no asfalto negro,
esperando o alívio da chuva fresca
no rosto cansado e nos pés queimados.
Mas continuamos a caminhada dura
num sufoco de suor e lágrimas,
desbravando o horizonte pérfido
que brota do vapor quente da terra,
marejando-nos os olhos de ilusões.
Que os céus nos despertem desta embriaguez inconsciente,
sedenta de escravos e sonâmbulos,
presos em máscaras cinzentas.
Caiam trovões e raios de luz
adormecidos nas entranhas
para aniquilar a apatia
que nos devora dia-a-dia.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário