Sombras de chuva e sal
dançam na minha íris escura,
que se abre em flor para ser tua,
da terra fofa e húmida
de onde brotam caules fortes e copas frondosas…
Bebo a água dos olhos
que se erguem do chão para o sol
do infinito azul para o vazio cálido,
atenuando a luxúria insaciável
que me explode nas veias dilatadas…
Destilo cálices de licor translúcido
sobre corpos ardendo em chamas!
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