sexta-feira, 17 de abril de 2009

Viajo na tua órbita

Viajo na tua órbita

de corpos celestes,

silêncio da existência humana...


Ecos de ti

palpitam-me o ventre,

perfume da tua boca…

Lábios de mel

onde mergulho o meu corpo,

pauta de estrelas

que me circunda a alma!


Sem luz própria,

preciso de calor para viver...

Socorro-me do teu interior

para sentir que existo,

que não sou mais um corpo invisível

na multidão vazia do espaço.


Giro, danço,

sou maré cheia,

maré vazia,

quarto crescente ou minguante

e finalmente fico cheia

e brilhante,

contemplando-te o azul

que te cobre a superfície prateada.

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