Viajo na tua órbita
de corpos celestes,
silêncio da existência humana...
Ecos de ti
palpitam-me o ventre,
perfume da tua boca…
Lábios de mel
onde mergulho o meu corpo,
pauta de estrelas
que me circunda a alma!
Sem luz própria,
preciso de calor para viver...
Socorro-me do teu interior
para sentir que existo,
que não sou mais um corpo invisível
na multidão vazia do espaço.
Giro, danço,
sou maré cheia,
maré vazia,
quarto crescente ou minguante
e finalmente fico cheia
e brilhante,
contemplando-te o azul
que te cobre a superfície prateada.
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