o que vejo alaga-me o olhar,
cega-me a visão e o entendimento
que agora viaja no dorso da gaivota solitária
sobre o mar revolto que cospe espuma salgada
contra os rochedos afiados de granito…
Ser quem sou sem saber e não querer,
querer sair de mim para ser outro e voltar a renascer,
projetar-me no firmemente junto das estrelas,
cintilar entre os pirilampos e as gotas de orvalho
e desaguar num lago ausente, sem reflexo!
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