Palmilho este caminho de pedras quentes,
escaldando-me as plantas dos pés nus
como uma penitência, uma cura
por todos os incêndios que ateei à floresta da vida.
Em carne viva, percorro-te o corpo
de silvas e ervas daninhas
em busca da fonte de água fresca
que me há-de aliviar esta dor.
Mas a queimadura ficará para sempre,
em forma de cicatriz mais escura
como uma tatuagem da minha história,
um sinal que não se apaga, que permanece…
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