Lanço-me no teu dorso despido
sob a cumplicidade da lua cheia…
Cerco-te nesta clareira perfumada de jasmim…
Carne suada, arfar felino
com que te possuo nua,
entre as coxas líquidas
e os lábios cremosos!
Pinto-te os olhos claros
com a minha íris negra e profunda…
Dás-me a vida
e eu dou-te o mar!
Nesta dança de saliva,
pele e curvas,
tinges-me as pregas da alma
num embalo hirto e frenético…
A brisa da noite desliza…
os nossos corpos brilham…
e um grito de águia
dispara como uma flecha no infinito azul!
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