Confinada a estas quatro
finas arestas de cal,
não vejo senão tinta crassa,
manchando-me a pele clara…
Escrevem-me o destino,
limitado a um alfabeto de
grades,
entre as linhas oblíquas
que me tolhem a visão
sombria.
Fios de luz aquecem-me o
corpo gelado,
vêm do calor de uma mão que
me guia
neste caminho prumado,
que se espraia no infinito
entre as trevas e a claridade
do dia!
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