Estendo
os braços pálidos
no
vento frio que cobre a noite…
Deslizo
entre nenúfares transparentes
para
o teu leito de estrelas e luar
e
baloiço no teu colo enquanto me acaricias a tez dourada…
Finalmente
consigo libertar-me deste vestido pesado
que
se arrasta no chão como um arado…
E
levito entre sonhos de mar e alecrim,
entre
a frescura salgada da rebentação marinha
e
o perfume adocicado do rosmaninho numa clareira ao entardecer…
Quero
ser pequenina outra vez!
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