Terra de indigentes,
esfomeados de espírito sem
alma,
corrompidos pela sede
inesgotável de poder
fervilham num caldeirão de
demência…
Ela, loira, do alto do seu
poleiro germânico
cospe o veneno nazi que
lhe corre nas veias,
ele, comido no seu porte
de moribundo com sotaque francês…
São duas cabeças de um
monstro de estrelas,
duas maiores do que o
conjunto das 27 ou 17…
Uma a uma caindo na
escuridão das cavernas,
no retrocesso histórico da
humanidade…
Serpente de duplo pescoço destilas
saliva ácida,
escorregadia e fedorenta,
e com ela cozinhas a poção
mágica do apocalipse…
Mas nem tu sobreviverás à
tua maléfica receita…
O furacão da Bretanha prepara-se
para o ataque
e aponta os canhões como
na guerra dos 100 anos.
Protegidos pela lucidez
dos ventos gelados do Norte,
Suécia e Finlândia renegam
esse canto de feiticeira,
víbora disfarçada de
musa sedutora
que deseja degolar
Ulisses e anunciar a sua morte!
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