Fonte da imagem: blogue As musas inspiradoras
Véu negro de cinza…
Polvilhas-me o corpo queimado
e os olhos em carne viva.
Deslizas com os teus dedos afiados
sobre a pele cravada de lágrimas,
inflamando a boca salgada!
És a sombra invisível
que respira o odor do suspiro,
reconheces o sabor amargo da saliva
e decifras o rosto sombrio
no parapeito do destino.
És de uma transparência livre…
Corres encosta abaixo,
no leito do rio tempo,
recortas montanhas rochosas
e levas no teu peito a cor do vento…
Véu negro de cinza…
Polvilhas-me o corpo queimado
e os olhos em carne viva.
Deslizas com os teus dedos afiados
sobre a pele cravada de lágrimas,
inflamando a boca salgada!
És a sombra invisível
que respira o odor do suspiro,
reconheces o sabor amargo da saliva
e decifras o rosto sombrio
no parapeito do destino.
És de uma transparência livre…
Corres encosta abaixo,
no leito do rio tempo,
recortas montanhas rochosas
e levas no teu peito a cor do vento…
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