Fonte da imagem: bobwama.wordpress.com
Caminhamos em marcha lenta,
com botas de arame farpado
e pedras pontiagudas nos calcanhares…
Rastejamos o corpo mudo,
sob as nuvens negras,
carregadas de espessas lágrimas…
Enfrentando o vento agreste e cortante
que sopra das montanhas de Nordeste…
No dorso, carrego asas desmaiadas,
que desistiram de voar…
Guardam a memória do céu límpido,
das paisagens verdejantes,
dos companheiros de viagem,
e do Sol escaldante nas penas claras!
São dois pedaços do que fui,
Mas não me abandonaram…
Acompanham-me agora o passo frágil
e aconchegam-me o desânimo gelado,
suspirando pelo orvalho da cor azul!
Caminhamos em marcha lenta,
com botas de arame farpado
e pedras pontiagudas nos calcanhares…
Rastejamos o corpo mudo,
sob as nuvens negras,
carregadas de espessas lágrimas…
Enfrentando o vento agreste e cortante
que sopra das montanhas de Nordeste…
No dorso, carrego asas desmaiadas,
que desistiram de voar…
Guardam a memória do céu límpido,
das paisagens verdejantes,
dos companheiros de viagem,
e do Sol escaldante nas penas claras!
São dois pedaços do que fui,
Mas não me abandonaram…
Acompanham-me agora o passo frágil
e aconchegam-me o desânimo gelado,
suspirando pelo orvalho da cor azul!
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