A rua adormeceu no asfalto frio
sob a luz trémula de um candelabro antigo
pendurado no orvalho da manhã.
que saltitam de flor em flor nas asas de uma borboleta,
recolhem-se no seu submundo
de pântanos e nevoeiros cerrados,
enquanto as sombras levantam-se para um novo dia
polvilhado de nuvens e fios dourados.
dos seus braços enferrujados
pendem as folhas estaladiças do Outono
e as rugas de um edifício abandonado.
enrolada numa asfixia de trepadeiras,
olho o crepúsculo violeta e adormeço com a Lua!
sinto-me por vezes uma dessas borboletas... que carregam fantasmas, de um peso insuportável...
ResponderEliminarbj...
(poema belíssimo...)