Roubo o brilho às estrelas de vidro
que me polvilham a íris salgada
e escuto o sussurro da noite gelada,
junto a um rio estático, denso
de ventre vadio e em chamas,
por onde desliza o traço luminoso
da sedutora e aveludada deusa Lua!
As raízes das macieiras
chupam-lhe os seios em flor,
as folhas beijam-lhe os lábios de licor
e as pétalas perfumam-lhe a pele macia
com aroma a rosas, tulipas e alecrim.
o cheiro a maçã, numa noite que já é Outono, quando o brilho do rio já não aquece... e ainda assim continua ao seu ritmo!
ResponderEliminar