Voz de águas profundas,
desenhas-me um lago de céu
salgado… espesso… e quente
como essa lava que te
escorre da alma
e transborda das margens
que me aprisionam a vista
e expulsam finos cristais
de gelo!
Voz líquida, penetrante
em ressonância ininterrupta
nesta matéria em putrefação
que deambula na sombra,
mirra na luz pálida
e renasce sob o prateado da
Lua!
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