Fonte da imagem: Filha da Lua Negra
Dormem os bichos
nas tocas de folhas e ramos secos.
Espreitam a meia-lua dourada
e o seu véu cintilante de estrelas aladas...
Escondo-me atrás de um carvalhal,
abraço o tronco denso e rugoso,
aspirando o aroma quente
que serpenteia no ar em tons rosa e violeta.
Sabores frescos, doces, suculentos
derretem-me na boca sedenta de alimento...
Procuro-te entre os ramos das amoras
e os pés das cerejas maduras…
As cigarras cantam
e os grilos dançam
sob os holofotes dos pirilampos…
E antes da aurora despertar a floresta
já os teus lábios me percorrem o corpo febril
e devoram o sal que desliza do meu ventre…
És o palco da vida onde danço livremente!
Dormem os bichos
nas tocas de folhas e ramos secos.
Espreitam a meia-lua dourada
e o seu véu cintilante de estrelas aladas...
Escondo-me atrás de um carvalhal,
abraço o tronco denso e rugoso,
aspirando o aroma quente
que serpenteia no ar em tons rosa e violeta.
Sabores frescos, doces, suculentos
derretem-me na boca sedenta de alimento...
Procuro-te entre os ramos das amoras
e os pés das cerejas maduras…
As cigarras cantam
e os grilos dançam
sob os holofotes dos pirilampos…
E antes da aurora despertar a floresta
já os teus lábios me percorrem o corpo febril
e devoram o sal que desliza do meu ventre…
És o palco da vida onde danço livremente!
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