Serpentes de água
jorram desta fonte salgada
e mergulham no leito quente
que me escalda as raízes,
enterradas na lama de cimento.
floresce dos meus ramos compridos e delgados.
Esvoaçam no prateado da lua,
pintando-lhe a luz de rosa, vermelho e amarelo.
contornam-me os lábios em chama
e precipitam-se para o vulcão
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