Em 2010, o mundo vai mergulhar novamente na magia de Tim Burton com "Alice in Wonderland":
Habito as nuvens de algodão doce, as pradarias violetas e perfumadas, os suculentos pomares de árvores frondosas e espessas, os canteiros de flores douradas que libertam o pólen fresco sobre o teu leito azul!
Deslizo nos fios cristalizados de açúcar e, de uma dentada,sou tão alta como um iceberg, forte como uma montanha rochosa…
Agarro uma estrela de creme de ovo
Não a resisto e… sou companhia das formigas e das cigarras, escorrego nas folhas de um malmequer gigante e abrigo-me do sol com uma pétala de rosa vermelha.
Pensar para existir, para ser livre, para reivindicar os direitos mas também cumprir os deveres... Pensar para evoluir, para crescer, aprender... pensar é também sentir! As emoções são tomadas como tal quando são conscientes e as conseguimos descodificar. Razão e Emoção não são opostos, mas construções de um mesmo acto: pensar.
Aretha Franklin no seu melhor, com este fantástico "Think", quase nos faz recordar Descartes com o seu "Penso, Logo Existo". Um hino aos anos 80:
"Night After Sidewalk" do álbum Everybody Loves You
O virtuosismo e a beleza no feminino. Nunca uma mulher tocou assim uma guitarra, como se fosse um piano...!
Kaki King, prestes a completar 30 anos a 24 de Agosto, é a primeira mulher a figurar na lista dos "Guitar Gods" (Deuses da Guitarra) da revista Rolling Stone. O título foi-lhe atribuído em Fevereiro de 2006.
Katherine Elizabeth King distingue-se pelo seu “tapping” bastante invulgar, som tirado da guitarra quando se pressionam as cordas como se fossem teclas de um piano. Stanley Jordan é um de seus grandes expoentes.
Mas a instrumentista norte-americana, de Atlanta, Estado da Georgia, distancia-se do artifício "técnica pela técnica”. Diz sempre privilegiar a composição em vez de fazer uma exibição gratuita das suas habilidades.
Aos cinco anos, começou a dar os primeiros acordes por incentivo do pai. Hoje tem já 7 álbuns editados e participa em discos de artistas conhecidos do grande público como os Foo Fighters ou a dupla canadense Tegan and Sara.
Trabalhou em parceria com Michael Brook e Eddie Vedder (vocalista dos Pearl Jam) na criação da banda sonora do filme “Into the Wild”.
Sintomático dos tempos de hoje, em que temas pessoais às vezes se sobrepõem ao trabalho artístico, a sexualidade de Kaki King também não deixa de ser abordada. Abertamente lésbica, a guitarrista também costuma falar em entrevistas sobre a descoberta de sua opção sexual. Mas… Kaki King não é uma instrumentista mulher ou uma instrumentista lésbica, mas sim uma Guitar God!
E depois da minha escolha “Night After Sidewalk” do álbum Everybody Loves You (2003), deixo-vos com o mais recente single da virtuosa Kaki King: “Playing with Pink Noise”.
Depois do melancólico e pungente "Island Blues" dos Koop, trago a alegria do Sol: "Summer Sun" do álbum Waltz for Koop (2002).
Um brinde ao bom tempo, ao calor que nos desflora os poros, seduzindo-nos a tirar a roupa, a sorrir ao luar, a refrescar-nos à beira-mar, onde a espuma das ondas nos beija as pontas dos pés!
Koop é um duo sueco composto por Magnus Zingmark & Oscar Simonsson. Ambos usam vestido!
Ao ouvir Koop, facilmente se imagina uma pequena orquestra a tocar. No entanto, a música é inteiramente composta por samples. São milhares de apontamentos de discos, misturados em novas músicas. A percussão, as cordas, os sopros e os coros são “samplados”.
Mas as vozes são originais. Muitos cantores abençoaram os álbuns Koop com os seus talentos. No último disco (Koop Islands), cantaram Yukimi Nagano (a favorita dos fãs), Ane Brun, Hilde Louise Asbjornsen, Rob Gallagher e Mikael Sundin.
Ao vivo o dueto transforma-se numa pequena orquestra de 7 a 9 elementos, com um ou dois cantores. A formação é variável e aceitam-se propostas dos fãs.
"Mudar de Bina", primeiro álbum em nome próprio do lisboeta Norberto Lobo.
Disco instrumental, com 10 temas, que bebe a poesia nas cordas da guitarra acústica.
A intensidade da solidão, do diálogo interior, íntimo, leva-nos por uma longa viagem, que se inicia na forte influência de Carlos Paredes, a quem este CD é dedicado, e termina no no folk americano.
É um projecto cinematográfico de 36 minutos, inspirado na vida e obra de Manoel de Oliveira, realizado por Ana Almeida, Humberto Rocha, João Gazua e Luís Campos, alunos do Mestrado em Cinema - Realização da Universidade da Beira Interior. Até ao momento, já foi galardoada com cinco prémio nos três festivais em que participou: Mostrálingua de Coimbra 2008; Ovarvideo 2008; "UBIcinema 2008".
A internacionalização é o próximo passo, a curta vai passar por França (Cannes e Paris), Itália, Chipre, Alemanha e Noruega.
As aventuras e os desafios de uma aluna de Cinema nos seus primeiros tempos de aulas na Covilhã dão o mote para a curta-metragem "Azeitona".
Olívia (Cláudia Manuel) é caloira de cinema. Recém-chegada a uma nova realidade, envolve-se com um estranho, César (Rui Santos), que afinal é seu professor de filmologia. O cinema de Manoel de Oliveira é o exercício para avaliação final. Dividida entre as alucinadas visões dos fregueses da tasca do Sr. Manuel (Orlando Costa) e as intelectuais opiniões dos seus colegas em busca do argumento perfeito, Olívia envolve-se com o professor, recebe a inesperada visita da mãe (Teresa Madruga) e tem um filme para fazer. Entre o preconceito e a criatividade, conseguirá Olívia afirmar-se como cineasta?